12 março 2007

Precaução precisa-se



No dia 1 de 28 de Fevereiro passado, o meu amigo Zé Gabriel teve um acidente.
Sem culpa nenhuma, viu-se envolvido numa situação que poderia ter sido trágica, mas que mesmo não sendo, o fez viver momentos de profunda angústia durante mais de uma semana.
E não é trágica por sorte; porque o senhor que ele atropelou ainda esteve em estado grave durante algum tempo, até porque outra coisa não seria de esperar dado o estado em que ficou o carro.
O senhor em questão era um polícia que ia no encalço de um alegado ladrão, na estrada escura em frente ao Cascaishopping. O alegado ladrão atravessou a estrada em fuga, e o senhor polícia atravessou atrás dele. Não calculou bem o que estava a fazer e foi colhido pelo carro do Zé. O outro polícia que também perseguia o ladrão, teve outro discernimento, talvez por ser um homem já mais experiente, e não atravessou a estrada.
O senhor polícia foi colhido pela frente direita do carro do Zé, mesmo na zona do farol. Voou para cima do vidro e tecto do carro e foi depois catapultado a mais de 15 metros do local do embate.
A sorte foi o Zé ser um rapaz cumpridor, que seguia dentro dos limites de velocidade estabelecidos. Mesmo assim o embate foi brutal.
Foi neste estado que ficou o carro:




O carro tinha 4 meses e o senhor polícia tem 23 anos.
Esteve em coma induzido durante quase uma semana, devida aos traumatismos que apresentava. Sofreu danos numa perna e no tórax. Mas tudo recuperável.
O maior medo, que era a possibilidade de perda de algumas funções cerebrais, resultou infundado. Ainda bem.
Agora vem o resto...

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