27 setembro 2009

Gripe A - Diogo Alvim

A vida tem coisas esquisitas...
Hoje morreu, com Gripe A, uma pessoa que conheci em tempos. Chamava-se Diogo Alvim, era advogado, e foi meu professor de Direito das Sucessões, em 1998. Era "um porreiro", sempre bem disposto.
Sempre achei um exagero esta "pandemia", mas às tantas estou errado...
Até sempre.

(mais...)

21 julho 2009

London Calling (3)

Não tenho pensado muito nisto, quer por desleixo, quer por falta de tempo, mas ontem estive a falar com o meu Amigo Edgar, que está cá em Portugal, e lembrei-me de vir aqui hoje, que os miúdos até estão sossegados, por isso posso dar alguma atenção à continuação da minha história.

Então, como já disse, eram cerca das 22h quando aterrámos em Gatwick. O meu voo da manhã (aquele que perdi, nunca é demais repetir) ia para Luton, mas assim até foi bom porque fiquei a conhecer os dois aeroportos.
Gatwick tem uma coisa boa, que é ter uma linha de comboio directa para o centro de Londres, ao passo que Luton não.
E foi de comboio que seguimos, depois de nos informarmos dos preços dos taxis. Eram mais ou menos a mesma coisa, mas os taxis vinham do centro para nos buscarem, por isso íamos esperar bastante tempo.
Apanhámos o Gatwick Express com uns bilhetes de desconto, já que eramos um grupo grande.
Mal arrancámos, aquele amigo que já ia muito tocado saca duma garrafa de tequilha e toca de começar a beber e a distribuir por nós (íamos divididos em dois grupos e no nosso, que ficou com a tequilha, eramos seis), em pequenos shots com a tampa da garrafa.
A rodar por todos e todos a dizer piadas às caras das pessoas que estavam à nossa volta (senti-me com 15 anos outra vez), "olha aquele a cobiçar a nossa tequilha", "não entornes senão ele vai lamber a mesa", etc...
Entretanto chegou o revisor, que por acaso era uma revisora, que começou logo a sorrir assim que sentiu o aroma no ar, e as piadas continuaram, e ela a rir-se, até que resolveram começar a falar com ela em inglês. Mas eu achei que ela estava a perceber tudo e olhei para a placa ao peito com o nome: "Lúcia"...
"Ok", disse eu, "acho que podem falar em português..." e vai daí ela responde a um deles: "Engraçadinho!"... era mesmo portuguesa! A malta fez logo uma grande festa e ela lá seguiu pela carruagem, a picar os bilhetes dos restantes passageiros.
Entretanto chegámos a Victoria Station e toca de ir arranjar taxis. O primeiro arrancou logo mal nos viu, não sei bem porquê... :-)
Tivemos que ir em quatro táxis, quatro em cada um, para equilibramos as contas.
Como íamos todos para a mesma zona, fomos juntos; tanto o amigo deles, que fazia anos, como o meu amigo Edgar viviam em Dalston, embora a algumas ruas de distância.
Não percebi logo porque é que o nosso motorista não estava a dar com o caminho, já que parecia ter um GPS no táxi, mas depois percebi que aquilo não era um GPS, mas sim um mapa electrónico, por isso apenas indicava as ruas, não nos guiava.
O nosso táxi era daqueles tradicionais, mas moderno, que eles ainda fabricam daquilo. Mas o do meu colega de escritório Duarte, era dos antigos; foi o último a chegar (embora não tenha sido o último a partir) porque, segundo ele contou, o escape do táxi caíu três vezes! Ele até andou feito mecânico, a ajudar o motorista, coitado.
E pronto! Eis-nos chegados a casa do aniversariante onde já havia uma bela festa, e eu lá fiquei um bom bocado, a beber umas cervejas, feito penetra.

15 fevereiro 2009

London Calling (2)

Depois da aventura da manhã, resolvi prestar mais atenção e como sabia que iam dois colegas lá do escritório no voo das 19:30h, fui até lá.
Claro que quando entrei a porta, com mala de viagem e tudo, nem queriam acreditar...
E a gozação foi de "caixão à cova", quando lhes disse que tinha perdido o voo!

Esses dois colegas iam também para Londres, mas com uma agenda completamente diferente: iam à festa de aniversário de um colega deles, que foi para lá estudar há 8 anos e nunca mais voltou; não tinha nada a ver com o meu programa.
Mas como íamos para o mesmo sítio, fomos juntos; assim sempre tinha companhia.

Fomos para o aeroporto às 17:00h para não termos o mesmo problema.
Lá encontrámo-nos com mais alguns amigos deles, que iam todos para a mesma festa. Ao todo passámos a ser 16 pessoas!
Desta vez não teve nada a ver comigo, mas um amigo deles esqueceu-se do BI em casa, por isso um dos outros que vinha a caminho, de mota, foi a casa dele buscá-lo. Como vinha de mota, perdeu o BI!
Pânico geral, porque não era possível embarcar apenas com a carta de condução, que era o documento que tinha com ele. Resultado, voltaram para trás à procura do BI no parque de estacionamento e lá encontraram!
Entretanto eu já estava na porta de embarque, mas novo stress: o meu nome não aparecia na lista!
Os outros apareceram a correr com o BI na mão e ainda conseguiram entrar antes de mim, que fui o último, depois da menina ter feito mil telefonemas e ter dado a minha entrada ali, directamente no computador da porta de embarque.
E pronto, lá me safei!

Antes de levantarmos voos as meninas da Easyjet fizeram um "teatro" a mostrar como colocar os coletes e o que fazer em caso de panne (não que nada daquilo desse algum resultado, em caso de avaria, na minha opinião, mas ok, é preciso é moralizar). Parece que nada daquilo se faz já, nas outras companhias, mas eles gostam "à moda antiga", pelo visto.
E lá fomos...

Quando as luzes se acenderam novamente, começou o pandan. Tudo a beber copos à conta de uma garrafa de whisky que um deles comprou no freeshop, e que despejava num copo que pediu. Ou seja, pediu um whisky, bebeu, e depois recarregou até acabar a garrafa. Esse tipo, quando aterrou, já ia bem bêbado...

Ao aterrar, a sensação da pressão atmosférica nos ouvidos é mesmo do pior; fica-se completamente surdo.
Excluindo isso, a aterragem foi uma beleza; nem se sentiu o avião a tocar no chão. Eram 22:00h.
(continua)

08 janeiro 2009

05 dezembro 2008

London Calling... (1)

No fim-de-semana de 21/11 a 24/11, fui a Londres.
Fui com os amigos Tarta e Vera.
Foi assim uma coisa meio amalucada, só para ir passear a um sítio diferente. Como os bilhetes na EasyJet são uma pechincha, lá fomos nós...
Temos um amigo a viver lá, há já 8 anos, o Edgar. E fomos visitá-lo.
Ele, amigalhaço como sempre, tratou de nos arranjar dormitório. Ficámos em casa de uma amiga dele, a Elena, italiana a viver em Londres, que tinha ido passar o fim-de-semana fora da City e nos emprestou a casa.
Primeira nota: por cá não se faz isso; não há quem empreste assim uma casa a um grupo que nunca viu na vida.

Bom, mas já me adiantei, porque a história começa em Portugal, claro.
Esta era a primeira vez que viajava de avião. Não sou dado a medos, por isso não estava nervoso.
Talvez por isso tenha perdido o voo onde era suposto ir, às 10:00 em Lisboa! O Tarta e a Vera, mais precavidos, conseguiram ir nesse. (Não foi bem por minha culpa que perdi o avião, mas não me apetece ir por aí...)
Cheguei à porta de embarque às 9:57, e como tinham acabado de entrar 5 atrasados, as meninas ainda acharam que eu conseguia ir, mas o macambúzio do controlador não deixou. Otário! :-)

Passado o primeiro choque, fui tratar de arranjar solução.
Fui ver que voos havia por aquela hora e lá descobri um da British Airways, que largava às 10:50. Mas como o bilhete custava 350 EUR, desisti da ideia e fui ao balcão da EasyJet. Sem esperança nenhuma, diga-se, porque achei que naquelas pechinchas não podia haver contemplações.
Mas não! Qual não foi o meu espanto quando soube que por mais 52 EUR podia ir no voo seguinte, (às 19:30), usando uma coisa que eles chamam Boarding Late.
E assim foi; paguei e fiz-me ao caminho de casa, porque não ia ficar ali algumas 8 horas à espera...
Apanhei o autocarro para o Cais do Sodré, o comboio para Cascais e novamente o autocarro até à minha ilha. Cheguei a casa 2:30h depois; já eles estavam a chegar a Londres...

Continua...

15 outubro 2008

Desporto, saúde e alimentação

Agora que já começo a sentir o peso da idade, resolvi que tinha que fazer alguma coisa quanto a isso. Assim resolvi que tinha que perder peso e começar a fazer alguma actividade física, que isto só com cuidado na alimentação não vai lá.
Aliás, poderia até emagrecer, mas as pernas e costas doridas por qualquer coisa mais fora do normal não deixariam de acontecer...
Acresce ainda que o ZM me deixou com o bicho atrás da orelha e, indirectamente, me desafiou a tentar escalar o Monte Branco para o ano (com pelo menos um ano de treino, disse ele). Se lerem o post dele sobre esse assunto, logo percebem...

Comecei a fazer desporto assim que entrei para a escola (a 1ª classe, na altura...). Fazia Ginástica no Sport União Sintrense, cujo ginásio era mesmo ao lado da minha escola, e comecei a fazer Judo em 1984, com 11 anos.
O meu Mestre era o António Matias, tão falado nos últimos tempos, pelo mais triste dos motivos.
O Tó vivia mesmo ao meu lado quando eu era miúdo e foi ele que lá foi bater à porta para me levar para o Judo. Para cumprir a tadição, ao fim e ao cabo, já que o meu Pai tinha feito o mesmo quando ele era miúdo. Lembro de eles contarem que a Mãe do Tó não queria que ele fosse porque "era tão franzino"...
O Tó era o ídolo dos miúdos ali das redondezas; todos diziam que o Tó era capaz de fazer isto, de fazer aquilo, era o Super-Homem!
A imagem que sempre me ficou do Tó de quando eu era miúdo, foi a das suas mãos enormes; costumávamos dizer que o Tó conseguia partir uma noz só com os dedos de uma mão... nunca soube se era verdade, mas ainda acredito que sim.
Já me estou a dispersar...
Assim, eu fazia desporto todos os dias excepto ao Domingo; à 5ª feira e ao Sábado até fazia as duas coisas.
Mas a partir dos 20 anos comecei a trabalhar e a estudar à noite e pronto... parei de fazer desporto. Por volta dos 25, comecei a fazer escalada com um grupo de amigos (foi assim que conheci o ZM), mas nunca encarei aquele desporto como eles; para mim era mais uma forma de descontracção e contacto com a natureza, ao invés da "loucura do ir mais longe". Obviamente não evoluí como eles, que treinavam praticamente todos os dias, e acabei por deixar, mais para não atrapalhar os meus companheiros, para quem aquelas "minhas" rochas já não eram mais do que uns degraus...

Bom, como dizia, resolvi agora que tinha que recomeçar a fazer qualquer actividade física. Então arranjei uma BTT e comecei a dar umas voltinhas para habituar as pernas (ainda estou nessa fase) e arranjei também um set de Golfe, cortesia do meu sogro, viciado nesse desporto, e recomecei a dar umas tacadas (já há alguns anos tinha tido umas aulas de Golfe, mas na altura não avancei a sério - não era desporto para a minha idade, pensei, e não era barato - continua a não ser, mas o apoio agora é melhor).
No Domingo passado fiz os meus primeiros 9 buracos; nem vos conto mais, porque não foi bonito... Nesse dia, à noite, estava cheio de dores nos joelhos... a idade não perdoa mesmo.

Assim, na sequência desta minha nova aventura, deixo aqui um calculador de calorias, para verificarmos como nos estamos a portar.


20 junho 2008
















Lá fomos comidos pelo árbitro... aham... pelos alemães!
Pelos alemães é que eu queria dizer!
Nem o golinho do Nuno Gomes, que desta vez não teve medo de se despentear, nos valeu.
E o Cristiano Ronaldo (custa-me engolir este nome), lá voltou para casa sem motivos para ser consagrado como o melhor jogador do mundo.
Se calhar até teria, se o tivessem deixado jogar sem a pressão de ter que ser o melhor, talvez tivesse sido ideal; para ele e para Nós!
3-2 é muito duro de engolir, mas assim ficou para trás o euro 2008. E o Scolari ttambém.
Esse é que sabe: com um contrato de 8 milhões por ano e assinando por 3 épocas, vai ficar rico em 6 meses. Não dura no Chelsea muito mais que isso, porque o Abramovich não é como o Madaíl; quem manda é mesmo ele! Mas como há contrato...
Bom... fica para o Mundial de 2010!