27 setembro 2009
21 julho 2009
London Calling (3)
Não tenho pensado muito nisto, quer por desleixo, quer por falta de tempo, mas ontem estive a falar com o meu Amigo Edgar, que está cá em Portugal, e lembrei-me de vir aqui hoje, que os miúdos até estão sossegados, por isso posso dar alguma atenção à continuação da minha história.
Então, como já disse, eram cerca das 22h quando aterrámos em Gatwick. O meu voo da manhã (aquele que perdi, nunca é demais repetir) ia para Luton, mas assim até foi bom porque fiquei a conhecer os dois aeroportos.
Gatwick tem uma coisa boa, que é ter uma linha de comboio directa para o centro de Londres, ao passo que Luton não.
E foi de comboio que seguimos, depois de nos informarmos dos preços dos taxis. Eram mais ou menos a mesma coisa, mas os taxis vinham do centro para nos buscarem, por isso íamos esperar bastante tempo.
Apanhámos o Gatwick Express com uns bilhetes de desconto, já que eramos um grupo grande.
Mal arrancámos, aquele amigo que já ia muito tocado saca duma garrafa de tequilha e toca de começar a beber e a distribuir por nós (íamos divididos em dois grupos e no nosso, que ficou com a tequilha, eramos seis), em pequenos shots com a tampa da garrafa.
A rodar por todos e todos a dizer piadas às caras das pessoas que estavam à nossa volta (senti-me com 15 anos outra vez), "olha aquele a cobiçar a nossa tequilha", "não entornes senão ele vai lamber a mesa", etc...
Entretanto chegou o revisor, que por acaso era uma revisora, que começou logo a sorrir assim que sentiu o aroma no ar, e as piadas continuaram, e ela a rir-se, até que resolveram começar a falar com ela em inglês. Mas eu achei que ela estava a perceber tudo e olhei para a placa ao peito com o nome: "Lúcia"...
"Ok", disse eu, "acho que podem falar em português..." e vai daí ela responde a um deles: "Engraçadinho!"... era mesmo portuguesa! A malta fez logo uma grande festa e ela lá seguiu pela carruagem, a picar os bilhetes dos restantes passageiros.
Entretanto chegámos a Victoria Station e toca de ir arranjar taxis. O primeiro arrancou logo mal nos viu, não sei bem porquê... :-)
Tivemos que ir em quatro táxis, quatro em cada um, para equilibramos as contas.
Como íamos todos para a mesma zona, fomos juntos; tanto o amigo deles, que fazia anos, como o meu amigo Edgar viviam em Dalston, embora a algumas ruas de distância.
Não percebi logo porque é que o nosso motorista não estava a dar com o caminho, já que parecia ter um GPS no táxi, mas depois percebi que aquilo não era um GPS, mas sim um mapa electrónico, por isso apenas indicava as ruas, não nos guiava.
O nosso táxi era daqueles tradicionais, mas moderno, que eles ainda fabricam daquilo. Mas o do meu colega de escritório Duarte, era dos antigos; foi o último a chegar (embora não tenha sido o último a partir) porque, segundo ele contou, o escape do táxi caíu três vezes! Ele até andou feito mecânico, a ajudar o motorista, coitado.
E pronto! Eis-nos chegados a casa do aniversariante onde já havia uma bela festa, e eu lá fiquei um bom bocado, a beber umas cervejas, feito penetra.
Então, como já disse, eram cerca das 22h quando aterrámos em Gatwick. O meu voo da manhã (aquele que perdi, nunca é demais repetir) ia para Luton, mas assim até foi bom porque fiquei a conhecer os dois aeroportos.
Gatwick tem uma coisa boa, que é ter uma linha de comboio directa para o centro de Londres, ao passo que Luton não.
E foi de comboio que seguimos, depois de nos informarmos dos preços dos taxis. Eram mais ou menos a mesma coisa, mas os taxis vinham do centro para nos buscarem, por isso íamos esperar bastante tempo.
Apanhámos o Gatwick Express com uns bilhetes de desconto, já que eramos um grupo grande.
Mal arrancámos, aquele amigo que já ia muito tocado saca duma garrafa de tequilha e toca de começar a beber e a distribuir por nós (íamos divididos em dois grupos e no nosso, que ficou com a tequilha, eramos seis), em pequenos shots com a tampa da garrafa.
A rodar por todos e todos a dizer piadas às caras das pessoas que estavam à nossa volta (senti-me com 15 anos outra vez), "olha aquele a cobiçar a nossa tequilha", "não entornes senão ele vai lamber a mesa", etc...
Entretanto chegou o revisor, que por acaso era uma revisora, que começou logo a sorrir assim que sentiu o aroma no ar, e as piadas continuaram, e ela a rir-se, até que resolveram começar a falar com ela em inglês. Mas eu achei que ela estava a perceber tudo e olhei para a placa ao peito com o nome: "Lúcia"...
"Ok", disse eu, "acho que podem falar em português..." e vai daí ela responde a um deles: "Engraçadinho!"... era mesmo portuguesa! A malta fez logo uma grande festa e ela lá seguiu pela carruagem, a picar os bilhetes dos restantes passageiros.
Entretanto chegámos a Victoria Station e toca de ir arranjar taxis. O primeiro arrancou logo mal nos viu, não sei bem porquê... :-)
Tivemos que ir em quatro táxis, quatro em cada um, para equilibramos as contas.
Como íamos todos para a mesma zona, fomos juntos; tanto o amigo deles, que fazia anos, como o meu amigo Edgar viviam em Dalston, embora a algumas ruas de distância.
Não percebi logo porque é que o nosso motorista não estava a dar com o caminho, já que parecia ter um GPS no táxi, mas depois percebi que aquilo não era um GPS, mas sim um mapa electrónico, por isso apenas indicava as ruas, não nos guiava.
O nosso táxi era daqueles tradicionais, mas moderno, que eles ainda fabricam daquilo. Mas o do meu colega de escritório Duarte, era dos antigos; foi o último a chegar (embora não tenha sido o último a partir) porque, segundo ele contou, o escape do táxi caíu três vezes! Ele até andou feito mecânico, a ajudar o motorista, coitado.
E pronto! Eis-nos chegados a casa do aniversariante onde já havia uma bela festa, e eu lá fiquei um bom bocado, a beber umas cervejas, feito penetra.
15 fevereiro 2009
London Calling (2)
Depois da aventura da manhã, resolvi prestar mais atenção e como sabia que iam dois colegas lá do escritório no voo das 19:30h, fui até lá.
Claro que quando entrei a porta, com mala de viagem e tudo, nem queriam acreditar...
E a gozação foi de "caixão à cova", quando lhes disse que tinha perdido o voo!
Esses dois colegas iam também para Londres, mas com uma agenda completamente diferente: iam à festa de aniversário de um colega deles, que foi para lá estudar há 8 anos e nunca mais voltou; não tinha nada a ver com o meu programa.
Mas como íamos para o mesmo sítio, fomos juntos; assim sempre tinha companhia.
Fomos para o aeroporto às 17:00h para não termos o mesmo problema.
Lá encontrámo-nos com mais alguns amigos deles, que iam todos para a mesma festa. Ao todo passámos a ser 16 pessoas!
Desta vez não teve nada a ver comigo, mas um amigo deles esqueceu-se do BI em casa, por isso um dos outros que vinha a caminho, de mota, foi a casa dele buscá-lo. Como vinha de mota, perdeu o BI!
Pânico geral, porque não era possível embarcar apenas com a carta de condução, que era o documento que tinha com ele. Resultado, voltaram para trás à procura do BI no parque de estacionamento e lá encontraram!
Entretanto eu já estava na porta de embarque, mas novo stress: o meu nome não aparecia na lista!
Os outros apareceram a correr com o BI na mão e ainda conseguiram entrar antes de mim, que fui o último, depois da menina ter feito mil telefonemas e ter dado a minha entrada ali, directamente no computador da porta de embarque.
E pronto, lá me safei!
Antes de levantarmos voos as meninas da Easyjet fizeram um "teatro" a mostrar como colocar os coletes e o que fazer em caso de panne (não que nada daquilo desse algum resultado, em caso de avaria, na minha opinião, mas ok, é preciso é moralizar). Parece que nada daquilo se faz já, nas outras companhias, mas eles gostam "à moda antiga", pelo visto.
E lá fomos...
Quando as luzes se acenderam novamente, começou o pandan. Tudo a beber copos à conta de uma garrafa de whisky que um deles comprou no freeshop, e que despejava num copo que pediu. Ou seja, pediu um whisky, bebeu, e depois recarregou até acabar a garrafa. Esse tipo, quando aterrou, já ia bem bêbado...
Ao aterrar, a sensação da pressão atmosférica nos ouvidos é mesmo do pior; fica-se completamente surdo.
Excluindo isso, a aterragem foi uma beleza; nem se sentiu o avião a tocar no chão. Eram 22:00h.
(continua)
Claro que quando entrei a porta, com mala de viagem e tudo, nem queriam acreditar...
E a gozação foi de "caixão à cova", quando lhes disse que tinha perdido o voo!
Esses dois colegas iam também para Londres, mas com uma agenda completamente diferente: iam à festa de aniversário de um colega deles, que foi para lá estudar há 8 anos e nunca mais voltou; não tinha nada a ver com o meu programa.
Mas como íamos para o mesmo sítio, fomos juntos; assim sempre tinha companhia.
Fomos para o aeroporto às 17:00h para não termos o mesmo problema.
Lá encontrámo-nos com mais alguns amigos deles, que iam todos para a mesma festa. Ao todo passámos a ser 16 pessoas!
Desta vez não teve nada a ver comigo, mas um amigo deles esqueceu-se do BI em casa, por isso um dos outros que vinha a caminho, de mota, foi a casa dele buscá-lo. Como vinha de mota, perdeu o BI!
Pânico geral, porque não era possível embarcar apenas com a carta de condução, que era o documento que tinha com ele. Resultado, voltaram para trás à procura do BI no parque de estacionamento e lá encontraram!
Entretanto eu já estava na porta de embarque, mas novo stress: o meu nome não aparecia na lista!
Os outros apareceram a correr com o BI na mão e ainda conseguiram entrar antes de mim, que fui o último, depois da menina ter feito mil telefonemas e ter dado a minha entrada ali, directamente no computador da porta de embarque.
E pronto, lá me safei!
Antes de levantarmos voos as meninas da Easyjet fizeram um "teatro" a mostrar como colocar os coletes e o que fazer em caso de panne (não que nada daquilo desse algum resultado, em caso de avaria, na minha opinião, mas ok, é preciso é moralizar). Parece que nada daquilo se faz já, nas outras companhias, mas eles gostam "à moda antiga", pelo visto.
E lá fomos...
Quando as luzes se acenderam novamente, começou o pandan. Tudo a beber copos à conta de uma garrafa de whisky que um deles comprou no freeshop, e que despejava num copo que pediu. Ou seja, pediu um whisky, bebeu, e depois recarregou até acabar a garrafa. Esse tipo, quando aterrou, já ia bem bêbado...
Ao aterrar, a sensação da pressão atmosférica nos ouvidos é mesmo do pior; fica-se completamente surdo.
Excluindo isso, a aterragem foi uma beleza; nem se sentiu o avião a tocar no chão. Eram 22:00h.
(continua)
08 janeiro 2009
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