15 fevereiro 2009

London Calling (2)

Depois da aventura da manhã, resolvi prestar mais atenção e como sabia que iam dois colegas lá do escritório no voo das 19:30h, fui até lá.
Claro que quando entrei a porta, com mala de viagem e tudo, nem queriam acreditar...
E a gozação foi de "caixão à cova", quando lhes disse que tinha perdido o voo!

Esses dois colegas iam também para Londres, mas com uma agenda completamente diferente: iam à festa de aniversário de um colega deles, que foi para lá estudar há 8 anos e nunca mais voltou; não tinha nada a ver com o meu programa.
Mas como íamos para o mesmo sítio, fomos juntos; assim sempre tinha companhia.

Fomos para o aeroporto às 17:00h para não termos o mesmo problema.
Lá encontrámo-nos com mais alguns amigos deles, que iam todos para a mesma festa. Ao todo passámos a ser 16 pessoas!
Desta vez não teve nada a ver comigo, mas um amigo deles esqueceu-se do BI em casa, por isso um dos outros que vinha a caminho, de mota, foi a casa dele buscá-lo. Como vinha de mota, perdeu o BI!
Pânico geral, porque não era possível embarcar apenas com a carta de condução, que era o documento que tinha com ele. Resultado, voltaram para trás à procura do BI no parque de estacionamento e lá encontraram!
Entretanto eu já estava na porta de embarque, mas novo stress: o meu nome não aparecia na lista!
Os outros apareceram a correr com o BI na mão e ainda conseguiram entrar antes de mim, que fui o último, depois da menina ter feito mil telefonemas e ter dado a minha entrada ali, directamente no computador da porta de embarque.
E pronto, lá me safei!

Antes de levantarmos voos as meninas da Easyjet fizeram um "teatro" a mostrar como colocar os coletes e o que fazer em caso de panne (não que nada daquilo desse algum resultado, em caso de avaria, na minha opinião, mas ok, é preciso é moralizar). Parece que nada daquilo se faz já, nas outras companhias, mas eles gostam "à moda antiga", pelo visto.
E lá fomos...

Quando as luzes se acenderam novamente, começou o pandan. Tudo a beber copos à conta de uma garrafa de whisky que um deles comprou no freeshop, e que despejava num copo que pediu. Ou seja, pediu um whisky, bebeu, e depois recarregou até acabar a garrafa. Esse tipo, quando aterrou, já ia bem bêbado...

Ao aterrar, a sensação da pressão atmosférica nos ouvidos é mesmo do pior; fica-se completamente surdo.
Excluindo isso, a aterragem foi uma beleza; nem se sentiu o avião a tocar no chão. Eram 22:00h.
(continua)

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